Depressão : não pode ser ignorada
A depressão é um distúrbio mental comum que afeta cerca de 300 milhões de pessoas no mundo. Ela causa mudanças de humor, como tristeza profunda e irritabilidade, que podem durar por semanas ou até mesmo meses.
Os sinais e sintomas da depressão podem variar bastante de pessoa para pessoa, inclusive na frequência e intensidade com que aparecem. Entre os mais comuns estão:
- Tristeza constante;
- Perda de interesse por atividades que antes apreciava;
- Insatisfação com acontecimento da vida;
- Irritabilidade;
- Insônia e cansaço constante;
- Mudança nos hábitos alimentares;
- Perda de peso;
- Maior frequência no uso de substâncias, como drogas e álcool.
Como ajudar alguém com depressão
- Converse com a pessoa prestando total atenção às palavras, valorizando os sentimentos dela sem julgá-los.
- Não insinue que a pessoa é fraca por estar com depressão.
- Pesquise sobre a doença, entenda o que é o transtorno.
- Tenha paciência com o discurso do paciente, que é sempre bem pessimista.
- Não a questione tanto. Mostre que você está ali para os momentos difíceis.
- Não a force a situações que você supostamente acha que a deixarão mais animada. Isso pode alavancar outros sintomas, como ansiedade, maior tristeza e até pânico.
Como se trata de uma família grande de “depressões” com múltiplas causalidades, antes de se iniciar qualquer tratamento é necessário que seja feita uma investigação rigorosa. Por isso, consulte um médico especialista no assunto.
Após o levantamento das causas envolvidas pode-se fazer um planejamento terapêutico adequado. Existem diversas "ferramentas" terapêuticas e a medicamentosa é uma das mais importantes.
Existem mais de 30 antidepressivos disponíveis. Ao contrário do que alguns temem, essas medicações não são como drogas, que deixam a pessoa eufórica e provocam vício. A terapia é simples e, de modo geral, não incapacita ou entorpece o paciente.
Alguns pacientes precisam de tratamento de manutenção ou preventivo, que pode levar anos ou a vida inteira, para evitar o aparecimento de novos episódios de depressão. A psicoterapia ajuda o paciente, mas não previne novos episódios, nem cura a depressão.
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